A novela do processo eleitoral do Campinense ganhou mais um capítulo na tarde desta segunda-feira (20).
Poucas horas depois da divulgação do despacho da juíza Audrey Kramy Araruna Gonçalves, titular da 4ª Vara Cível de Campina Grande, reformando sua própria decisão e anulando a possibilidade do empresário Carlos Gonzaga ser considerado sócio e candidato a presidente do clube, o grupo oposicionista entregou à Comissão Eleitoral um documento requerendo a impugnação da candidatura à reeleição do também empresário William Simões, mandatário da Raposa desde 2011.
Conforme o requerimento, o atual presidente William Simões e toda sua diretoria estão inelegíveis para concorrer ao pleito do dia 3 de dezembro.
A alegação dos oposicionistas apresenta como base o artigo 119 do estatuto do Rubro-Negro, que prevê como um dos requisitos para a elegibilidade a prestação de contas da atual direção do últimos dois anos. Segundo o grupo de Carlos Gonzaga, nada foi divulgado oficialmente até então.
Assinam o documento da chapa “Um Novo Tempo” os sócios Erivaldo Ferreira de Lima (candidato à Vice-Presidência), Paulo Gervanny e Silva Lucena (candidato à Diretoria Financeira) e Saulo de Tarso Miná (candidato à Diretoria de Futebol).
Além desse pedido, a oposição também reclama que o edital da eleição não foi publicado no prazo de 60 dias antes da data prevista ao pleito, “infringindo assim, mais uma vez, o estatuto do clube e prejudicando muitos sócios que estavam inadimplentes financeiramente com a instituição”.
O requerimento cobra ainda que a Comissão Eleitoral divulgue as certidões assinadas pelos presidentes dos conselhos Deliberativo e Fiscal atestando a respeito da prestação de contas dos últimos dois anos.
Equipe @Vozdatorcida