Vilar reclama dos desfalques, mas comemora vitória apertada do Treze

A vitória magra ante o Paraíba, neste domingo (08), foi classificada como “muito difícil” pelo técnico do Treze, Marcelo Vilar, que reclamou das dificuldades que vem enfrentando para escalar o time titular nos últimos jogos.

Se contra o Flamengo-PB, na quarta-feira, o treinador teve 11 desfalques, diante da Cobra Coral de Cajazeiras foram sete ausências. O desentrosamento, conforme Vilar, precisaria ser superado.

– O time está compromissado e sabíamos das dificuldades que iríamos encontrar, até por conta do desentrosamento. A superação se faz necessária. Sempre lutamos pelas duas coisas, futebol bonito e resultado positivo. Mas infelizmente não está acontecendo. Nós estamos tendo dificuldades na nossa escalação. Graças a Deus que eu tenho peças fora que estão dando conta do recado. Porém o meio-campo do time é que dá esse ritmo elegante ao jogo. Com certeza, com a volta de Rone Dias, Carlos Alberto e Neto Maranhão, nós teremos mais opções e o time vai poder ter uma articulação melhor – avaliou.

Apesar do resultado apertado de 1 a 0, Marcelo Vilar destacou a postura do setor de marcação da equipe. De acordo com o técnico, o Treze não deixou o adversário criar.

– A gente contou nos dedos das mãos as vezes que o time do Paraíba chutou contra nossa meta. Foi um jogo difícil porque nós é que encontramos dificuldades para furar o bloqueio defensivo deles. O Paraíba fez uma boa partida, mas o Treze foi o time que buscou a vitória do primeiro ao último instante – disse.

Sobre a saída precoce do volante Leomir, que deixou o campo no meio do primeiro tempo para a entrada de Tiago Cenedesi, Vilar afirmou que o comportamento da torcida em relação ao jogador estava atrapalhando o time.

– Quando a torcida pega no pé de um jogador, nós ainda temos condição de dar moral e passar confiança para que esse atleta consiga superar as críticas. Quando a pressão é em cima do jogador e do técnico, também dá pra contornar. Mas quando a cobrança recai no time como um todo, é hora da gente tentar mudar e foi a opção que tivemos – exemplificou.

Já em relação às substituições de Manu e Márcio Carioca por Braw e Vavá, o comandante alvinegro alegou que queria “sangue novo”.

– Às vezes as trocas surtem efeito. Dessa vez fui feliz e o Vavá fez o gol da vitória. O Manu saiu com uma função de jogar com três atacantes, mas estava sobrando um volante do adversário. Depois eu o trouxe para jogar como meia e ele cresceu no jogo. Mas naquele momento eu precisava de sangue novo e a entrada do Braw surtiu efeito – ponderou Vilar.

Equipe @Vozdatorcida.

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