Saúde mental no futebol: vencer preconceitos pelo aumento da qualidade de vida e do rendimento

Foto: Samy Oliveira

O futebol é um meio de reprodução simbólica do corpo social, da mesma maneira que a guerra nas sociedades tradicionais, como aponta o pesquisador Hilário Franco Júnior. E, como toda guerra, ela se faz no interior de um sistema cultural envolvendo diversos e distintos grupos, que no futebol estão separados por camisas, torcidas e história de clubes. Nessa guerra simbólica, os homens, principalmente, precisam se mostrarem sempre fortes para, a cada partida, enfretarem uma verdadeira guerra.

A obrigatoriedade de estarem ou demonstrarem estar sempre fortes faz parte do sistema cultural que formou e consolidou o futebol no Brasil: a estrutura patriarcal onde o homem reprime sentimentos e nega possíveis fragilidades. Para além do gramado, com altos e baixos, vitórias e derrotas, a vida dos atletas do futebol é, também, atravessada por agravos de saúde mental. Isto porque, a rotina de treinamentos e cobranças excessivas aumenta a carga de estresse no dia a dia desses profissionais.

Em 2015, uma pesquisa da Federação Internacional dos Futebolistas Profissionais (FIFPro) apontou que 38% de jogadores em atividade e 35%de ex-futebolistas já sofreram ou sofriam com sintomas de depressão ou ansiedade. Para o estudo, foram entrevistados 607 profissionais em atuação e 219 ex-atletas em todo o mundo. No ano seguinte, a pesquisa seguiu com os mesmos personagens, observando que 37% dos jogadores que não relataram sintomas no ano anterior acabaram apresentando sintomas 12 meses depois.

O montante é o equivalente a aproximadamente nove jogadores em um plantel de 25 pessoas com sintomas de transtornos mentais como angústia, ansiedade ou depressão durante uma temporada, onde a maior prevalência é observada em jogadores que sofreram três ou mais lesões durante a carreira.

Ainda de acordo com o levantamento, 95% dos jogadores acreditavam que os sintomas de transtornos mentais comuns influenciam negativamente e de forma direta na performance de futebol, tendo afetado a própria carreira para 65% dos entrevistados.

Os atletas, no entanto, não foram diagnosticados com transtorno mental grave e, muitos deles, não buscaram ajuda médica para enfrentar o quadro de saúde. Um total de 84% disseram que não haviam medidas de apoio suficiente durante a carreira para que pudessem gerir os sintomas de forma adequada. Pela baixa procura de acompanhamento médico, o objetivo da FIFPro foi levantar a autoconsciência sobre os sintomas comuns entre os profissionais do futebol.

Pressão psicológica pode encerrar carreiras antes mesmo de começarem

Essas pressões e cobranças iniciam ainda na adolescência, quando meninos, em especial no Brasil, enxergam o futebol com uma perspectiva de mudança de vida. Os holofotes midiáticos e o luxo que a vida dos jogadores de alto nível possibilitam, por exemplo que um menino que jogava bola descalço na rua possa tornar-se ídolo de uma torcida e mude a vida de toda uma família, podendo viver bem financeiramente, sem limitações.

Sonhando o sonho de mudar de vida pelo futebol, Leonardo Lucas de 16 anos esteve presente na peneira realizada pela Perilima, em Campina Grande, no fim do mês de julho. O jovem tenta a carreira de jogador desde quando tinha seis anos, participando de competições do Sub-7.

– Tenho esse sonho desde pequenininho porque quero dar uma condição melhor à minha família e, também, porque sou apaixonado por futebol. Estou tentando desde o sub-7, sigo tentando agora e, se Deus quiser, vai dar certo –afirmou Leonardo Lucas.

Quem também sonhava a mesma coisa era Jairinho, ex-atacante do Treze e que jogou este ano pelo Icasa. Em 2021, quando passou pelo futebol paraibano, o jogador ressaltou o momento especial de virada de realidade. Assim como Leonardo Lucas, Jairinho tentava tornar-se jogador de futebol desde a infância e início da adolescência, entre 13 e 14 anos. O ainda menino ganhou destaque e chegou às categorias de base do Botafogo-RJ, onde conheceu a pior face do futebol, ao ponto de desistir precocemente da carreira.

– Fui subindo, cheguei no Botafogo-RJ que foi onde eu conheci o lado ruim do futebol. Eu, garoto de 17 anos, novo ainda, passei por coisas que eu não tinha experiência. Então passei por uma queda mental. Não segurei essa bronca de ser um atleta. Acabei tendo falhas, faltando treinos. A minha família não me acompanhava porque eles não acreditavam no meu sonho, e minha mãe trabalhava muito, o meu pai também. Fui tendo essa queda, tive a minha filha e parei de jogar futebol aos 18 anos – relatou Jairinho.

Após abandonar o futebol por dificuldades psicológicas, Jairinho conseguiu ser redescoberto em pelada e defendeu o Treze em 2021. Foto: Divulgação

Depois do processo de decepções e exaustão mental, Jairinho foi ajudante de pedreiro, auxiliar de limpeza e vendedor de pizza até ser redescoberto por olheiros do Campo Grande-RJ, durante uma pelada despretensiosa com amigos. A passagem no Treze, quando o jogador foi premiado com o troféu de Craque do Jogo após boa atuação em uma partida da Copa do Nordeste, marcou a possibilidade de virada de vida e dos agravos mentais que o atravessaram.

A história do atacante e a esperança de Leonardo Lucas ressaltam a importância de voltar as atenções ao grande mal do século, inimigo do bem-estar e da qualidade de vida: a depressão e demais transtornos mentais. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de pessoas sofrem com depressão, do montante de 322 milhões de pessoas no mundo, que estão, também, presentes e são recorrentes no futebol.

– A psicologia não está ai só para um atleta de rendimento ou profissional, está no futebol também para os garotos de base. Mesmo que seja um time profissional, eles são garotos que saem de casa para enfrentar a vida sem o apoio familiar, dos amigos, sem uma rede de proteção. Então como esses garotos vão desenvolver uma psicoeducação, uma melhor resiliência para lidar com os problemas adversos da vida? A psicologia está nas categorias de base para ajudar os garotos a entender suas emoções, sentimentos, questão cognitivas de percepção e atenção. A psicologia humaniza esse setor que é tão desgastante para os atletas e, principalmente para os jovens que desejam se tornar atletas de ponta – declarou Livian Marques, psicóloga esportiva.

Campanhas frustrantes na Paraíba

Na Paraíba, o segundo turno do calendário esportivo, após o Campeonato Paraibano, foi traumático para todas as equipes que almejavam uma campanha positiva. São Paulo Crystal, recém-chegado na Série D do Campeonato Brasileiro e com menos investimento que os demais, foi eliminado com antecedência ainda na primeira fase. No entanto, as esperanças de sucesso ficaram para Botafogo-PB e Campinense, na Série C, e para o Sousa na Série D.

No Sousa, após uma campanha surpreendente na Copa do Nordeste e forte participação no Estadual, a expectativa era o acesso. A equipe, porém, esbarrou e caiu diante do Lagarto-SE, no primeiro mata-mata na luta por uma vaga na Série C de 2023. Apesar de uma segunda partida atravessada pro erros de arbitragem, a atuação no Estádio Marizão, a casa do Dino, foi preponderante para o adeus precoce ao sonho do acesso.

Na ocasião, os jogadores não contaram com o apoio irrestrito dos seus torcedores, pelo contrário. A pressão com o peso da importância da partida foi agravado pela cobrança e pressão também da torcida. Após a partida, o goleiro Ricardo chegou a afirmar que a expectativa para o segundo jogo seria mais positiva, por não contar com tantas vaias e questionamentos vindas de seus próprios adeptos.

Para o Campinense, após conseguir o acesso para a terceira divisão em 2021, a expectativa era pela permanência na Série C, e virou até uma expectativa de classificação para a próxima fase após o início com duas vitórias nas duas primeiras rodadas. O que não foi possível, porque após a conquista do Bi Campeonato Paraibano, a equipe evidenciou limitações na competição nacional, perdeu até quando jogava bem e diante da sua torcida. O resultado: o rebaixamento antecipado para a Série D e a pior campanha da competição. A equipe viveu momentos distintos de emoções, viu o apoio de toda a torcida se tornar cobrança diária, além da pressão pelo resultado dentro da própria equipe, nos bastidores.

Após temporada de altos e baixos, o Campinense retornou à Série D. Foto: Samy Oliveira

A melhor expectativa foi para o Botafogo-PB. Após nove anos na Série C, o clube projetava, mais uma vez, uma boa campanha, mas com um final diferente das demais quando de quando bateu na trave, o que aconteceu em 2016, 2018 e 2021. No torneio, o time esteve na zona de classificação para o quadrangular do acesso para a Série B em 16 de 19 rodadas. Nas últimas partidas, precisava de apenas uma vitória, e chegou na última rodada dependendo apenas um empate para se classificar, mas sofreu um gol logo aos 3 minutos do primeiro tempo contra a Aparecidense e perdeu por 1 a 0. A frustação atravessou os jogadores, mas a preocupação começou bem antes da decisão.

Após a eliminação, o atacante Schumacher declarou que se sentiu envergonhado, lembrou que todos pecaram várias vezes e se desculpou com os torcedores afirmando que o sonho do acesso acabou “fugindo do controle”. Para chegar nesse resultado e queda de desempenho, o elenco passou por grandes mudanças e foram afetados por elas. O lateral-esquerdo Bruno Ré, que esteve na campanha, ressaltou as mudanças como um fator agravante.

– Difícil falar em motivos, creio que todos os times tiveram queda de rendimento, e no Botafogo-PB não foi diferente. Aconteceu na mudança da comissão técnica e com a reta final que sempre é mais complicado, não conseguimos retomar o bom futebol que apresentamos anteriormente – relembrou o atleta.

Bruno Ré, como apontou a pesquisa da FIFPro, ficou fora de partidas durante dois meses por conta de lesões. A culpa por não conseguir ajudar os companheiros por um determinado período de tempo, a incerteza do futuro em decorrência da lesão, foram fatores de angústia para o jogador.

– Realmente é muito complicado e, graças a Deus, na minha carreira sofri muito pouco com lesões. Infelizmente aconteceu aqui no Botafogo e foi muito difícil passar esse tempo fora, não conseguir ajudar o clube dentro de campo e ao mesmo tempo ficar focado na recuperação. O clube me deu todo o suporte para tentar ficar realmente tranquilo e se recuperar bem, além da minha família que nesse caso foi essencial para não desanimar e ficar ainda mais tempo fora – contou Bruno Ré.

Bruno Ré se lesionou e sofreu ao ficar fora de momentos decisivos do Belo na temporada. Foto: Reprodução/ TV Belo

Os cuidados e a responsabilidade nos ombros dos treinadores

Durante os primeiros meses do ano, o técnico Ranielle Ribeiro foi o ponto de apoio para os atletas raposeiros logo quando a equipe iniciou a derrocada

Das três equipes do estado com melhores condições de figurarem um melhor cenário no futebol nacional com êxitos em suas campanhas, apenas uma possuía a disponibilização de um profissional de psicologia para atender os atletas, o Campinense. No Botafogo-PB, segundo informações de dirigentes, o clube não oferecia um profissional de psicologia para acompanhar os atletas, alguns, porém, buscavam o atendimento por si próprios, fora do time. Já no Sousa, o acompanhamento também não esteve presente com um profissional específico e a responsabilidade para esses cuidados recaia sob os ombros dos treinadores.

De acordo com Tardelly Abrantes, técnico do Sousa na temporada, os cuidados com a saúde mental dos jogadores era, também uma atividade sua. Essa realidade não é exclusiva do Dinossauro, em todos os clubes, os treinadores precisam cuidar do futebol e dos jogadores, inclusive nesses aspectos.

–  A responsabilidade do treinador é gigante. O treinador é psicólogo, é pai, é irmão, tem que cobrar, ver o lado do atleta, é complicado. O Sousa tinha um grupo bom, mas cada cabeça é uma sentença. A responsabilidade é alta, a gente sabe da índole do atleta, quando ele apresenta uma situação diferente, um comportamento diferente, que você tem que ficar toda hora querendo saber o que está acontecendo no extra campo. Tem atleta que não se abre, mas neste ano, no Sousa, a gente tinha uma família. A gente tinha um lema de que o problema de um era um problema de todos. Todo mundo assimilou isso – declarou Tardelly Abrantes.

Apesar de criarem uma rede de apoio entre si, a forma como o torcedor compreende os jogadores de futebol era outro problema. Ou melhor, não os compreende. Aos homens defendendo a camisa do clube que torcem, nunca (ou quase nunca) é admissível que algum ato de fraqueza seja demonstrado, uma queda no rendimento que possa ser resultado de problemas pessoais, de saúde física e mental, não é compreendido.

– Uma exceção foi um jogador que chegou com característica agressiva no futebol, fazedor de gols, mas ele caiu de rendimento, conversou comigo e outros atletas para ir embora, que nada que ele fazia dava certo. Tentamos mostrar outra forma de se trabalhar, explicar que a má fase ia passar. Mas o torcedor não quer saber disso, quer saber se o atleta está pronto para jogar todo dia, não quer saber o que ele está passando, se ele está bem ou se ele está mal. A cobrança é muito alta no futebol, e quando o bom desempenho não chega, ninguém quer saber o que está se passando, só que você recebe para aquilo, então tem que fazer. A responsabilidade é muito alta. Tem que extrair o melhor do atleta, e tem que passar o problema junto com ele, porque o problema é dele e teu. Assim você ganha o atleta, recuperando ele e o homem. É prazeroso quando você consegue trazer ele de volta. Qualquer ser humano que a gente possa estar esticando a mão e fazendo coisas para o bem é muito gratificante  – finalizou Tardelly Abrantes.

Pai, irmão, confidente e treinador. Tardelly Abrantes assumia a responsabilidade para tentar amenizar os problemas psicológicos do Sousa. Foto: Divulgação

Mesmo com psicóloga disponível, alguns jogadores do Campinense contactados para a construção da reportagem revelaram que não buscavam o auxílio. Tentando resolver o problema de angústias em casa, com a família, com o treinador, através de algumas ações afirmativas com frases motivacionais, e da fé.

O psiquiatra Rômulo Antônio, da Clínica SEMEP – Saúde Mental & Bem-estar, lembrou que a baixa procura é ainda um retrato da sociedade machista que não permite que a doença mental seja entendido como um problema a ser enfrentado e combatido, além retrato do preconceito social com os problemas, principalmente entre os homens.

– A falta de cuidado com a saúde mental é um problema enfrentado por nós psiquiatras com alta frequência, levada principalmente por duas situações: Ausência de Psicoeducação e o preconceito, a psicofobia. Porém, dos gêneros, o masculino é sem dúvida o mais negligente, além desses dois motivos principais, o comportamento machista, faz com que a busca de ajuda, muitas vezes só aconteça quando já se trata de um quadro grave, ou na maioria das vezes levados por membros da família, mesmo assim com resistência – explicitou o médico.

Rômulo Antônio, um dos principais psiquiatras da Paraíba, diz que o machismo é um dos meios que dificulta os cuidados psicológicos entre os homens pois é visto como sinal de fraqueza.

Qualidade de vida e o aumento do rendimento dos atletas

Em 2021, o assunto furou a bolha do futebol de alto rendimento quando Michael, à época atleta do Flamengo, tornou público o seu quadro de depressão que quase tirou a vida do jovem de 25 anos. No relato em um podcast, o atacante disse que foi diagnosticado com a doença mas, antes disso, um episódio ficou marcado: a má fase em campo, reflexo do agravamento mental, fez com que Michael pensasse no suicídio quando estava em um hotel. Depois disso, o jogador gritou por socorro e recebeu apoio da família, amigos e médicos do clube.

A revelação foi de suma importância, principalmente para mostrar a outros jogadores e a outros homens, a importância do cuidado para viver bem e, sobretudo, alcançar um maior rendimento em campo.

– Por isso, eu comecei a fazer psicólogo, psiquiatra. Hoje, eu continuo fazendo, mas apenas uma vez na semana. Sou muito grato pelo que fizeram por mim. Não tenho vergonha de falar isso porque depressão quase todo mundo tem, mas ninguém quer assumir. Orgulho não serve para nada, só serve para nos matar – contou o jogador, ainda em 2021.

Michael pode ser utilizado como um exemplo, demonstrando que após enfrentar o problema da forma como ele deve ser combatido, a redução do estresse trará inúmeros benefícios à prática esportiva, aumentando o rendimento dentro de campo, a convivência no dia a dia no trabalho, com a família e, principalmente, a enfrentar momentos adversos sem deixar que o futebol seja prejudicado.

– Auxiliamos em uma melhor performance através de estimulações cognitivas com o desenvolvimento de habilidades que eles já têm e uma captação das habilidades que ele ainda tem para desenvolver. A psicologia age também no entendimento, acolhimento e escuta qualificada para esses profissionais que, muitas vezes, não sabem sequer o que é passar por um profissional de psicologia. A psicologia pode contribuir para uma melhor qualidade de vida, para contribuir com um melhor desenvolvimento mental dos atletas e tentar humanizar esses setores. O psicólogo do esporte atua como um auxiliar da comissão técnica, auxiliando a respeito da performance do atleta não só em questões emocionais e psíquicas, mas motoras e de cognição. – explicitou Livian Marques, psicóloga do Campinense.

Livian é psicóloga do rubro-negro. Foto: Arquivo Pessoal

Nos últimos dias, o lateral-direito Felipinho, que esteve nas campanhas do Campinense no acesso para a Série C e fez parte do elenco deste ano, veio a público nas redes sociais para informar a pausa na carreira para cuidar de si e da família, após o falecimento de seu avô. Mesmo com contrato com o Central-PE, o jogador priorizou o bem-estar em detrimento da pressão de estar no gramado atravessado pelo trauma do luto e ver o rendimento ser afetado.

O cuidado com a saúde mental não deve ser uma vergonha para homens ou mulheres. É a partir dele que o indivíduo conseguirá uma estabilidade que possibilitará o desenvolvimento de uma melhor qualidade de vida. Em setembro, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza o Setembro Amarelo em todo o território nacional, com o objetivo de conscientizar a população para os cuidados com a saúde mental, contra o estigma de preconceito e, principalmente, para evitar suicídios.

Em 2022, com o lema da campanha é “A vida é a melhor escolha!”, diversas ações desenvolvidas em todo o Brasil. Mas a discussão sobre o tema precisa atravessar a vida cotidiana e social em todos os seus aspectos, inclusive no futebol. Para que se atinja uma melhor desenvoltura em campo, com resultados, títulos e acessos, o cuidado precisa começar antes, passando também pela compreensão dos jogadores como seres humanos e não super-homens.

Equipe @Vozdatorcida

Ana Flávia Nóbrega e Élison Silva

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