O presidente do TJD/PB (Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba), Raoni Vita, confirmou nesta quarta-feira (29) que foi aberto na tarde de ontem um inquérito para apurar as denúncias de Aldeone Abrantes, presidente do Sousa Esporte Clube.
A apuração foi solicitada pela presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Michelle Ramalho.
O presidente avaliou que “é uma denúncia da mais alta gravidade. São capítulos que a Paraíba imaginou ter passado, mas que volta a assombrar o futebol paraibano. Agora é preciso analisar com bastante calma para verificar a veracidade”.
De acordo com Raoni Vita, o inquérito tem a função de basicamente analisar a autoria dos fatos narrados. O objetivo é identificar possíveis atores envolvidos e coletar provas para o então julgamento do caso no âmbito da Justiça Desportiva.
O presidente explicou que, conforme o Código Brasileiro de Justiça Desportiva e o Código da Fifa, as penas para os possíveis envolvidos no caso podem variar de multas pecuniárias chegando até mesmo à suspensão ou ao banimento do esporte.
O inquérito deverá terminar no prazo de 15 dias.
A dirigente da FPF solicitou ainda que o caso seja apurado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba). Nessa situação, o episódio pode ganhar a dimensão de um caso penal.
Na manhã de terça-feira (28), o dirigente do Sousa, Aldeone Abrantes, denunciou para a imprensa que foi sondado a integrar um esquema de eventual manipulação de resultados nas partidas do Campeonato Paraibano.