Novo técnico quer ajustar defesa para buscar classificação no Campinense

Foto: Samy Oliveira/ Campinense Clube

Luciano Silva foi apresentado na segunda-feira (16) como treinador do Campinense para os dois jogos restantes da primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro, onde a Raposa ocupa a quarta colocação do Grupo A3 com 14 pontos, mesma pontuação do Globo-RN, quinto colocado, primeiro time da zona de classificação.

O maior destaque do profissional aconteceu em 2013, quando bateu na trave com o acesso para a Série B do ano seguinte com o Treze, acabando eliminado nas quartas de final da terceira divisão daquele ano para o Vila Nova-GO.

Desde então, passou por clubes de menor expressão e chegou a dirigir o Serrano ano passado, na campanha que acabou no rebaixamento do Campeonato Paraibano. Em seu primeiro contato como técnico raposeiro, ele apresentou as credenciais que o colocaram no cargo.

– É uma satisfação gigantesca em estar em uma agremiação tão grande e tão tradicional dentro do cenário nordestino e brasileiro, é uma oportunidade ímpar. Tive minha base no Grêmio, onde tive minha base toda na época. Rodei pelo interior de São Paulo, e minha segunda metade da carreira foi no Nordeste. Tenho uma raiz grande no futebol nordestino. Como treinador, retomei após alguns cursos quando terminei a carreira de jogador, iniciei em Santa Catarina, fui auxiliar do Argel Fucks, que trabalhou no Campinense. Trabalhei no Treze, no Galícia-BA, Corinthians-AL, Serrano, Desportiva Guarabira. Minha última passagem no futebol foi como auxiliar do Remo, com o Rafael Jaques, até antes da pandemia – disse.

Com Nei Júnior e Hélio Cabral, Luciano Silva é o terceiro profissional que assume o Campinense em 2020 que vinha sendo auxiliar-técnico antes de dirigir o elenco principal rubro-negro.

Sobre o que fazer de diferente para conseguir garantir a classificação para a próxima fase, o técnico deu pistas de que deve priorizar a parte defensiva. Com um jogo contra o Afogados-PE fora de casa e depois o líder América-RN no Amigão, ele espera que com uma segurança na retaguarda o time fique mais próximo de conseguir os resultados necessários para avançar ao mata-mata.

– A gente se adapta ao processo. A gente tem que se adequar as características que a gente tem dos atletas. As metodologias de qualidade de jogo, de posse de bola, imposição, marcação agressiva, de tentar o gol, ter a solidez, não é questão de retranca. Um time que não toma gol fica mais perto de vencer. Depois do gol tem o jogo mental, então é preciso ter solidez para depois sim fazer o gol primeiro que o adversário – explicou.

O Campinense entra em campo no sábado (21), às 19h, contra o Afogados-PE, no estádio Vianão.

Equipe @Vozdatorcida

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