O triunfo por 2 a 1 sobre o Atlético de Cajazeiras teve ares dramáticos para o torcedor do Botafogo-PB.
Isto porque no fim da primeira etapa, o zagueiro Willian Goiano recebeu o cartão vermelho e deixou o time com um jogador a menos até o fim da partida.
Com essa adversidade, além de enfrentar um adversário que vinha embalado e que ocupa a liderança do Grupo B, apesar da pressão sofrida na segunda etapa, o treinador Evaristo Piza disse que a vitória deve ser comemorada, exaltando o comprometimento dos jogadores, que não deixaram de correr para suprir a ausência de um homem em campo.
– Uma expulsão muda a característica do jogo. No primeiro tempo éramos para ter saído no mínimo com 3 a 0. Depois houve a expulsão do Goiano. Jogamos 60 minutos com um a menos e abdicamos de jogar na questão ofensiva. O adversário com um a mais conseguiu nos envolver em alguns momentos do segundo tempo, mas a equipe não deixou de lutar. Tivemos dois contra-ataques em que poderíamos ter matado. Foi um grande jogo contra um grande adversário – disse.
Após o intervalo da partida, o Botafogo-PB voltou a campo com o estreante da noite, o volante Fagner, na vaga de Marcos Aurélio. Questionado sobre a alteração, Piza garantiu que não há problema com seu camisa 10, e que a opção foi tática e também já pensando na maratona de jogos pela qual o clube está passando, com quatro partidas importantes em um intervalo de dez dias.
– Foi opção tática. Precisava de um jogador no setor, estava com um a menos no segundo tempo e eu não poderia ter o Marcos para acompanhar pelo corredor, era uma função que iria desgastar muito, pensando também que tem jogo domingo (Salgueiro-PE), um clássico (Campinense, na quarta-feira) e o Fortaleza (no sábado, dia 2 de fevereiro) – explicou.
Depois dos 90 minutos e da vitória botafoguense, o tema mais comentado foi a arbitragem do duelo. O paulista Marcelo Aparecido, que faz parte do quadro da FPF, foi elogiado por Evaristo Piza, que afirmou não ter visto o lance da expulsão de Willian Goiano, após acertar a sola do pé no jogador do Ferreira, do Trovão.
– O Marcelo Aparecido é um árbitro que eu conheço, do estado onde minha carreira iniciou (São Paulo). É um árbitro rigoroso. Não vi o lance, foi muito rápido, o Goiano tomou o vermelho direto. Como não vi, não posso ser injusto. Nas outras ações, ele apitou o jogo normal. Nada que interferisse no resultado do jogo – avaliou.
Os sertanejos reclamaram bastante do auxiliar Herioberto Henrique, que anulou um gol legal do atacante Soares, ainda no início do segundo tempo, quando foi marcado impedimento no lance.
Equipe @Vozdatorcida